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Projeto Empatia, que levará aluno à COP 30, abre as inscrições

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Com o objetivo de promover debates sobre sustentabilidade e meio ambiente entre os jovens, o projeto Empatia prepara a terceira edição para alunos da rede pública e particular. A proposta é desenvolver simulações de discussões que ocorrerão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada, em 2025, em Belém (PA).

O projeto desenvolvido pela Edtech Edify Education vai selecionar alunos que apresentaram os melhores desempenhos em inglês e as ideias mais inovadoras para apresentarem suas sugestões durante a COP30. A iniciativa torna possível que os jovens e suas recomendações possam ter acesso aos participantes oficiais da conferência internacional.

Os planos de aula serão distribuídos a partir de janeiro de 2025 para que todas as escolas participantes possam implementar os projetos temáticos de acordo com cada faixa etária. Encontros regionais para simulação da cúpula fazem parte do projeto, e os jovens que se destacarem vão participar do encontro nacional para prepararem a sua atuação para a COP 30.

Em 2024, o projeto Empatia reuniu 20 jovens, de 12 a 17 anos, para simulação da cúpula do G20 em debates que envolvem o futuro do país e do mundo.

“Enquanto educadores, queremos formar indivíduos completos e preparados para a construção de um futuro cada dia melhor. Este projeto leva uma pauta atual, trabalhada em sala de aula, por meio da língua inglesa — o clima e o meio ambiente — para fora das escolas, ampliando a voz dos alunos e envolvendo o público em geral nos questionamentos e anseios dos jovens”, afirma Marina Dalbem, co-CEO da Edify Education.

Propostas para melhorar comunidades

De lugares e realidades diferentes, as jovens Luana Rodrigues (foto em destaque), da favela da Rocinha (RJ), e Dinah Sousa, de Manaus, Amazonas (AM), têm o mesmo desejo: melhorar a região onde vivem.

Dinah, de 12 anos, desenvolveu a curiosidade sobre o mundo ao redor por meio de conversas durante as refeições com a família, os assunto variados foram fundamentais.

Assuntos como as condições climáticas extremas no Pantanal e na Amazônia de seca, calor e vento fortes, chamam a atenção da jovem.

“Vejo que as mudanças climáticas vêm afetando rapidamente o ambiente que sempre fez parte da minha vida. O calor aumenta a cada dia, e os rios onde cresci brincando estão secando, com os níveis de água alarmantemente baixos — algo que nem meus avós ou pais presenciaram. A cidade também tem sido invadida por fumaça, e há uma sensação de descaso quanto a isso. Para mim, essas mudanças são palpáveis, mas entendo que outras pessoas podem não sentir o impacto de forma tão direta”, conta Dinah.

Luana Rodrigues, de 16, órfã de pai, mora com a mãe e um irmão mais novo na Dionéia, parte alta da Rocinha. O desejo dela é participar ativamente de projeto de impacto social e ser professora para mudar a realidade de outras crianças.

“Falar sobre os problemas do meio ambiente, como excesso de lixo e deslizamento, é ótima maneira de conscientizar e incentivar pessoas que não têm a mesma perspectiva que a gente, que mora em comunidade, sobre um futuro melhor e mais sustentável”, explica Luana.

Inscrições

Os interessados podem fazer inscrição no site da Edtech Edify Education

 

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