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PF oferece delação premiada a vereador que jogou dinheiro pela janela

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A Polícia Federal fez oferta de colaboração premiada ao vereador eleito Francisco Nascimento (União Brasil-BA), que ficou conhecido por ter jogado uma sacola com dinheiro pela janela no dia em que foi preso.

A oferta foi feita a Francisquinho, como ele é conhecido, durante depoimento na segunda-feira (16/12), em Salvador, no âmbito da investigação que apura suposto esquema de desvio de emendas parlamentares.

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O vereador Francisquinho Nascimento foi preso na Operação Ovearclean

Reprodução

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Ele é primo de Elmar Nascimento

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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Operação também prendeu “Rei do Lixo”

Reprodução/Instagram

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PF ouviu presos na segunda

PF/Divulgação

Segundo apurou a coluna, o vereador eleito permaneceu em silêncio durante toda a oitiva. Ao ser questionado pela PF sobre a possibilidade de colaborar, Francisquinho recusou a oferta.

Advogados de Francisquinho e de outros investigados na Operação Overclean, que prendeu o vereador eleito, refutam, neste momento, qualquer possibilidade de delação por parte dos envolvidos.

A avaliação da defesa dos suspeitos é a de que a investigação precisa ser completamente conhecida por todos e que o caso ainda é recente para acordos de colaboração premiada.

Francisquinho foi preso em 10 de dezembro, na capital baiana. No dia da prisão, ele arremessou uma sacola com quase R$ 200 mil da janela de seu apartamento. A ação, porém, foi flagrada pela PF.

Eleito em 2024 vereador pela cidade de Campo Formoso, no interior da Bahia, Francisquinho é primo de um dos maiores nomes do Centrão: o líder do União Brasil na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA).

A Operação da PF

A Operação Overclean visa desarticular organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.

Entre os presos pela operação, estão Francisquinho e o empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”. O empresário também é filiado ao União Brasil e próximo a caciques da sigla.

 

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