PCC: veja fotos da mansão que a Justiça tirou da mulher de Marcola

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Esposa de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Cynthia Giglioli Herbas Camacho teve uma mansão avaliada em R$ 3 milhões confiscada por determinação da Justiça de São Paulo. Ela foi condenada em novembro, ao lado do marido, por lavagem de dinheiro na compra da residência, localizada em um condomínio de luxo em Carapicuíba (SP).

A casa ocupa um lote na quadra “A” do condomínio Alphaville Granja Viana, com acesso pela rodovia Raposo Tavares. Ele foi construído com objetivo de superar o “irmão”, o Alphaville de Barueri (SP). No mesmo local, algumas residências estão à venda por até R$ 5 milhões, e lotes vazios, com 500m² a 760m² de área, podem ser adquiridos por valores entre R$ 1,3 milhão e R$ 1,9 milhão.

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Casa em nome da esposa de Marcola foi confiscada pela Justiça

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Mansão foi alvo de operações da Polícia Civil e Polícia Federal

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Casa de Marcola e Cynthia foi compara por R$ 1,1 milhã em dinheiro

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Mansão foi alvo de operações da Polícia Civil e Polícia Federal

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Casa em nomae da “primeira-dama do PCC” foi alvo de operação

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Imagem aéraa mostra mansão da esposa de Marcola no interior de SP

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Casa em nomae da “primeira-dama do PCC” foi alvo de operação

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Marcola e Cynthia Gigliolli Herbas Camacho

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Justiça confiscou casa e dinheiro da esposa de Marcola, Cynthia Camacho, a “primeira-dama do PCc”

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Marcola ao telefone, enquanto fala com a esposa, durante visita dela à prisão

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Esposa do líder do PCC

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Manão da esposa de Marcola, líder do PCC, em condomínio de luxo foi tomada pela Justiça

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Entre as comodidades oferecidas estão salão de festas, academia completa, salão de beleza, piscinas, playground, quadras de tênis e poliesportiva, campos de futebol e espaços para atividades ao ar livre, áreas verdes, praças e espaços de convivência. Os moradores também contam com portarias 24 horas, monitoramento por câmeras e sistemas de segurança avançados, trilhas ecológicas, lagos e bosques.

Condenação

Cynthia e Marcola foram condenados pela 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) pelo crime de lavagem de dinheiro. A sentença foi de 4 anos de prisão em regime aberto para a “primeira-dama do PCC” e 6 anos e 4 meses em regime fechado para o líder da facção.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a propriedade em Carapicuíba foi comprada por valor subvalorizado de R$ 1,1 milhão em espécie, com origem no tráfico de drogas. O sogro e a sogra de Marcola, Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, também foram condenados a 3 anos de prisão por atuarem como “laranjas” da transação.

O casal também foi acusado de usar o salão de beleza em nome de Cynthia, em São Paulo, para encobrir a origem do dinheiro da venda de entorpecentes. Além da mansão, a esposa de Marcola teve ainda R$ 479,7 mil apreendidos de contas pessoais e do empreendimento.

Casamento

Marcola e Cynthia se casaram em 2007, dentro do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Bernardes, em São Paulo, após sete anos de namoro. Durante a cerimônia, o casal sequer ficou de mãos dadas, uma vez que toques e contato íntimo são proibidos pelo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Um vidro reforçado separou os noivos e o “sim” foi dito por meio de um interfone. Também não houve o beijo que sela a união. O casamento teve uma hora de duração. O casal tem três filhos.

Conversas vazadas

Em 2022, conversas entre Marcola e a esposa no parlatório do presídio onde o líder do PCC cumpria pena vazaram na imprensa. Nos diálogos, eles falavam sobre o roubo de um celular de Cynthia e sobre a censura imposta pelo presídio sobre a correspondência do casal.

“Roubaram o celular e transferiram dinheiro”, conta Cynthia ao marido. “Foi aonde isso aí?”, pergunta Marcola. “Na Marginal. Via expressa. Era trânsito, parou. Tomei um susto tão grande. Demorei uns segundos pra voltar ao normal. Aí devolveram porque viram meu nome. Que era seu nome. Cynthia Willians Herbas Camacho. Mandaram entregar lá no salão. Devolveram o celular e o dinheiro do Pix”, relatou a primeira-dama do PCC. “Porra, eu não acredito. Mas você sabe que ali, exatamente na Marginal, tem… Eu sou muito conhecido”, lembra Marcola.

Sobre a censura no presídio, o chefão da facção paulista perguntou à esposa se ela havia mandado uma carta e fotos pela correspondência. “Você mandou?”, questiona. “Mandei, lógico. Então, está parado na censura. Eu não escrevo mais nem putaria porque não entra. Pode ser que tenha sido bloqueada [a carta e as fotos]”, diz Cynthia.

Marcola cumpre pena de mais de 300 anos de prisão na Penitenciária Federal de Brasília. Ele foi detido em 1999 e condenado pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, roubo a banco, roubo a mão armada e formação de quadrilha.

 

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