Paramédica fica na cadeira de rodas após ter dor de cabeça de 1 minuto

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A australiana Tina Holt, de 21 anos, voltava para a casa depois de um encontro com amigas quando começou a sentir  uma dor de cabeça intensa. Minutos depois, a jovem se surpreendeu ao perceber que não conseguia deslizar a tela do celular para desbloquear o aparelho.

Nesse momento, Tina , que é paramédica, percebeu que havia algo de errado. Ela estava sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC). Assim que percebeu a gravidade da situação, a amiga da jovem, que também é paramédica, chamou uma ambulância.

“Minha amiga percebeu que algo estava errado. Ela me pediu para sorrir, mas eu não conseguia. O que parecia impensável estava realmente acontecendo, eu estava tendo um derrame”, contou a jovem em depoimento à Stroke Foundation, instituição de caridade voltada para pacientes da condição.

Tina foi levada às pressas a um hospital, onde foi submetida a exames de imagem. Os médicos confirmaram o AVC e a jovem foi internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI).

A australiana passou sete meses internada no hospital. Durante esse período, passou por diversos procedimentos e cirurgias. O AVC deixou sequelas importantes, incluindo a paralisação de um do lado do corpo, que a deixou na cadeira de rodas há nove anos.

Além disso, Tina, passou um período sem conseguir falar ou se alimentar, precisando do suporte de uma sonda para comer durante três meses.

Em meio ao processo de reabilitação, a australiana tenta ser ativa fisicamente, fazendo atividades como nado e ciclismo. “Tive sorte de sobreviver sem déficits cognitivos, apenas físicos. Mas o que adoro fazer é inspirar outras pessoas, compartilhar suas histórias e também educar sobre derrame, sinais e sintomas”, disse Tina em um vídeo.

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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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 AVC e dor de cabeça

O acidente vascular cerebral ocorre quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido. Como consequência, algumas células cerebrais são afetadas, causando danos neurológicos que podem deixar sequelas permanentes ou até levar à morte. O AVC exige rapidez no diagnóstico, pois o tempo é fundamental para evitar consequências graves.

Embora a maioria dos casos de dor de cabeça seja “inofensiva”, ela pode ser o primeiro indício de um AVC hemorrágico,vcaracterizado pela ruptura de um aneurisma cerebral. Nesse caso, a dor de cabeça é intensa e de início súbito. Ela pode começar entre sete e dez dias antes do rompimento do aneurisma.

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