Ministro israelense apoia ameaça de Trump contra o Hamas
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O ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, manifestou, nesta terça-feira (11/2), apoio à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de “deixar o inferno explodir” em Gaza caso os reféns não sejam devolvidos até sábado, às 12h.
O que está acontecendo
O Hamas anunciou, nessa segunda-feira (10/2), que a libertação de mais reféns israelenses, inicialmente prevista para sábado (15/2), será adiada até novo aviso.
O porta-voz do grupo, Abu Ubaida, informou que foram monitoradas, nas últimas três semanas, “as violações do inimigo e seu não cumprimento dos termos do acordo”, referindo-se a Israel.
Em resposta ao adiamento, Donald Trump fez ameaças ao grupo.
Na rede social X, Shlomo Karhi afirmou que o Hamas está cometendo um “erro grave” e que a resposta a isso, como sugerido por Trump, deve ser a interrupção da ajuda humanitária.
“Chega de ‘batidas’, chega de jogos. A resposta deve ser exatamente como o presidente Trump sugeriu: interromper completamente a ajuda humanitária, cortar a eletricidade, a água e as comunicações e usar força brutal e desproporcional até que os sequestrados retornem. Ao mesmo tempo, limpar Gaza de todos os ‘não envolvidos’”, declarou o ministro.
Trump fez as ameaças nessa segunda-feira (10/2): “Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12h, eu diria: ‘Cancele [o cessar-fogo] e deixe o inferno explodir.’”
O ministro apoiou a fala do presidente norte-americano, afirmando que o plano de imigração deve ser implementado imediatamente.
“É hora de abrir os portões do inferno para o Hamas e, desta vez, sem nenhuma restrição aos nossos heroicos combatentes”, anunciou.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas é composto por três fases, sendo que a primeira delas envolve a troca de reféns israelenses por presos palestinos.