Lula pede a famílias que brigaram: “Vamos outra vez ser felizes”
Durante a última edição do programa no YouTube “Conversa com o Presidente” em 2023, transmitido especialmente de Berlim, na Alemanha, nesta terça-feira (5/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez, ao lado de vários ministros, um balanço do seu primeiro ano de governo. No final, o petista, ao lado do secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez um apelo à população brasileira: “Esqueçam as divergências políticas e vamos outra vez ser felizes”.
“Eu queria dizer para as pessoas que brigaram nas eleições, para aquela pessoa ignorante que brigou com o filho, para aquele filho que brigou com o pai, para aquela nora que brigou com a sogra, para asogra que brigou com o sogro, ou seja: parem de brigar”, disse o presidente.
Brincando com os internautas, Lula ressaltou que não se discute Igreja, política e futebol em família. “Porque não dá certo”, disse. E fez uma comparação com gostos futebolísticos: ele, corintiano, discutindo com um filho palmeirense: “É guerra”.
“Quando a gente estiver em famnília, vamos discutir coisas boas da família. Vamos discutir uma coisa chamada fraternidade, uma coisa chamada companheirismo. Vamos ver o que cada um de nós precisa, porque o ser humano nasceu pra viver em comunidade. Vamos parar com essa bobagem de tanta briga e vamos voltar a ser um país da alegria, do futebol, do Carnaval, mas, sobretudo, um país de homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, que querem viver com dignidade”.
“Brasil voltou a ser respeitado”
Lula ainda brincou com o minitro Pimenta, gaúcho torcedor do Internacional: “Vou dar uma demonstração de que temos que superar as diferenças e nos entender: o Inter teve a coragem de ir no Itaquerão e derrotar o Corinthians. E mesmo assim eu dei um abraço no Paulo Pimenta”.
Na “Conversa com o Presidente”, o petista elencou resultados de sua viagem aos Emirados Árabes e à Alemanha: “Eu volto dessa viagem, depois de passar pela Arábia Saudita, pelo Catar, pela COP28 nos Emirados, e agora na Alemanha, muito convencido que o Brasil voltou a ser um país respeitado no mundo”.