Exclusivo: Chorão, dos Travessos, é denunciado por agredir a namorada

Adeílton Alberto Pereira, o Chorão, do grupo Os Travesssos, foi parar na delegacia, na noite de segunda-feira (3/2), acusado de bater na namorada, Ketlin Souza. A coluna Fábia Oliveira teve acesso exclusivo ao boletim de ocorrência, registrado na 58º DP, na Vila Formosa, em São Paulo, na madrugada desta terça-feira (4/2), e revela detalhes para vocês agora, queridos leitores.
De acordo com o documento, o casal começou a namorar em dezembro do ano passado, mas os dois já se conhecem há 26 anos. A confusão teria começado, de acordo com o testemunho da vítima, após o vocalista pedir dinheiro e ela se recusar a dar. O caso foi registrado como violência doméstica.
Como tudo aconteceu?
Em depoimento aos agentes, Ketlin Souza relatou que o então namorado é usuário de drogas, álcool e remédios controlados, e a teria agredido após, durante uma discussão, ela chamá-lo de “noia” [gíria paulista para consumidor de entorpecentes].
A moça disse, ainda, que o artista lhe deu tapas no rosto e a arranhou.
O agora ex-casal foi conduzido para a delegacia para prestar esclarecimentos.
Na distrital, Ketlin Souza contou que, no último sábado (1º/2), o músico teria chegado a sua casa, por volta das 23h, querendo dinheiro e reagiu agressivamente quando ela se recusou a dar.
Os agentes observaram que a vítima tinha arranhões nos dois braços.
Após ser ouvido, Chorão foi liberado.
A versão do acusado
Ouvido pelos policiais, Chorão, que em maio de 2023 teve problemas com a Justiça por atraso de pensão, contou que chegou da academia e encontrou a então namorada na porta de sua casa, com um comportamento agressivo e, por isso, resolveu se afastar.
Ainda no depoimento, o artista relatou que ouviu de Ketlin Souza que queria terminar o namoro e acabou concordando: “Momento em que Ketlin perguntou ‘e se eu estiver grávida?’. E, de repente, ela deu um soco em seu rosto e ele caiu no chão”.
No fim do depoimento, ele ainda contou que segurou os braços da agora ex para evitar agressões, correu para a rua e voltou apenas quando os policiais militares chegaram. Aos agentes, ele, que também apresentava arranhões na testa e na costela, negou que tivesse agredido a vítima ou que estivesse sob efeito de alguma substância.
A coluna procurou o músico e até o fechamento desta nota não obteve resposta. O espaço segue aberto.