Apollo 11 e Marie Curie: conheça nova cidade de Suzane von Richthofen
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São Paulo — Desde que deixou a Penitenciária de Tremembé, em janeiro de 2023, Suzane von Richthofen — agora Suzane Louise Magnani Muniz — já se mudou três vezes em São Paulo. Após ter sido condenada pelo assassinato dos pais e cumprido a sentença, ela já morou em Angatuba, Itapetininga e Bragança Paulista, no interior do estado. Agora, ela teria se mudado para Águas de Lindóia, na região da Serra da Mantiqueira.
A cidade
Águas de Lindóia surgiu da aventura de um jovem médico italiano, Francisco Tozzi, nascido em 1870 na cidade de Benevento, província de Nápoles. Convidado para vir morar no Brasil, ele adquiriu terras e começou a construção das Thermas de Lindoya em 1910.
As histórias de cura realizadas pelas águas da região atraíram turistas e geraram o início do engarrafamento de água mineral, em 1916.
A cidade já foi visitada pela física e química polonesa Marie Curie, em 1928.
A região tem ligação com a missão Apollo 11. Em abril de 1969, cerca de três meses antes do homem chegar à lua pela primeira vez, a Nasa encomendou 100 dúzias de garrafas com 500 ml cada de água mineral de Águas de Lindóia. Atualmente, no Balneário Municipal, a nota fiscal da histórica compra está exposta.
Atualmente, a cidade tem 18 mil habitantes.
Entre os pontos turísticos, estão o Balneário Municipal; a Represa Cavalinho Branco; a Capela Nossa Senhora das Graças; o Bosque Zequinha de Abreu; e o Morro Pelado.
Assassinato dos pais de Suzane
Em 2002, Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen. Inicialmente, o crime foi tratado como latrocínio, mas a jovem e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos confessaram o homicídio a pauladas. O crime se tornou um dos mais famosos do Brasil.
Desde 2015, ela cumpria pena em regime semiaberto em Tremembé, no interior de São Paulo.
Daniel Cravinhos , que participou do crime, acabou condenado a 39 anos e 6 meses em regime fechado, mas deixou Tremembé em 2017, após autorização para cumprir pena em regime aberto.
O irmão de Daniel, Cristian Cravinhos, também participou dos assassinatos e recebeu pena de 38 anos e 6 meses em regime fechado. Ele chegou a conseguir liberação para o aberto, mas após ser preso em 2017 por tentativa de suborno perdeu o direito.