Administrações regionais são capacitadas para definir objetivos, indicadores e iniciativas até 2027
As 35 administrações regionais (RAs) do DF seguirão o exemplo das secretarias, fundações e autarquias do Governo do Distrito Federal (GDF) e implantarão seus próprios planos estratégicos institucionais (PEIs). O trabalho já está em andamento e é coordenado pela Secretaria Executiva de Gestão da Estratégia (SGE) da Secretaria de Economia (Seec-DF). A novidade foi anunciada nessa terça-feira (12), durante a 2ª Reunião Geral dos Comitês Internos de Governança, que aconteceu no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
O trabalho teve início em agosto, com visitas técnicas às RAs, com o intuito de conhecer melhor a realidade de cada cidade. Agora, as equipes se concentram na elaboração do plano propriamente dito. “A elaboração dos PEIs é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, dos órgãos de controle e, por que não dizer, da sociedade, que terá em mãos um documento oficial para acompanhar a implementação das iniciativas estratégicas estabelecidas pelos administradores regionais”, explica o subsecretário de Programas e Projetos Estratégicos da SGE, Adriano Leal.
O secretário-executivo de Gestão da Estratégia, Otávio Veríssimo, lembra que os PEIs são, na prática, desdobramentos da estratégia governamental referenciada no Plano Estratégico do Distrito Federal (PEDF) 2019-2060. Eles também atendem ao Decreto nº 39.736, de 28 de março de 2019, que dispõe sobre a política de governança pública e compliance no âmbito da administração local.
Essa iniciativa é uma experiência única no âmbito do Executivo local. No caso das RAs, o pedido para treinamento e formação foi feito pela Secretaria de Governo (Segov). “Eles nos pediram apoio para formar as equipes, e seguiremos com o assessoramento deles até a conclusão dos 35 PEIs”, explica a coordenadora da ação pela Seec, Amanda Góes.
Qualificação
A capacitação seguiu o mesmo formato da anterior, aplicada aos gestores e ao quadro funcional dos órgãos: traçando a missão (a razão de ser da RA), a visão (como ela quer estar em 2027) e os objetivos, indicadores e iniciativas estratégicas que as ajudarão a alcançar suas metas.
Nas entrevistas e visitas realizadas até o fim de outubro, os técnicos da Seec constataram uma boa aderência à iniciativa. Quanto à visão, ou à razão de ser da existência das RAs, as expressões mais recorrentes foram “ser referência”, “ser reconhecida”, “atender às necessidades do cidadão” e “promover a qualidade de vida da comunidade”.
*Com informações da Secretaria de Economia