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PF vai apurar origem do dinheiro usado para “recomprar” joias recebidas por Bolsonaro

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a investigar a origem do dinheiro usado para comprar de volta as joias recebidas de presente pela Presidência da República e vendidas no exterior.

A investigação apontou que o procedimento foi feito pelo advogado Frederick Wassef, que já representou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em outros processos judiciais.

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Segundo o processo, é preciso esclarecer “os valores pagos para recuperação dos bens, a origem dos recursos utilizados para recuperação dos bens, a participação de outras pessoas nos crimes investigados e a existências de novos bens desviados do acervo público”.

O objetivo é investigar crimes como peculato e lavagem de capitais. De acordo com os investigadores, a apuração terá sequência com a quebra dos sigilos fiscal e bancário de outros possíveis envolvidos.

As joias em questão foram “recompradas” por pessoas ligadas a Bolsonaro logo depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o material ficasse sob guarda da União.

Diante da decisão do TCU, o ex-presidente alegou que as joias estavam guardadas num depósito na casa do ex-piloto e empresário Nelson Piquet, de quem Bolsonaro é amigo. Logo depois cumpriu a determinação e as devolveu. A CNN tenta contato com Piquet para obter um posicionamento, mas ainda não recebeu resposta.

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A CNN tenta contato com as defesas de Bolsonaro e dos demais envolvidos no caso.

Este conteúdo foi originalmente publicado em PF vai apurar origem do dinheiro usado para “recomprar” joias recebidas por Bolsonaro no site CNN Brasil.

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