Deputados aproveitam operação da PF para tentar emplacar CPI das Joias
A bancada governista tenta emplacar a abertura da CPI das Joias na Câmara dos Deputados. A ideia é intensificar a coleta de assinaturas para criação da CPI a partir da operação da Polícia Federal, nesta sexta-feira (11/8).
A PF cumpriu mandados na casa do general da reserva Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Deputado Túlio Gadelha – Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro.
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Os agentes investigam a comercialização de presentes recebidos pelo Estado brasileiro no exterior durante o governo Bolsonaro. O dinheiro obtido foi usado para benefício pessoal, segundo as investigações.
A criação da CPI foi sugerida após o escândalo das joias sauditas doadas em 2021 e trazidas ilegalmente ao Brasil. A coleta de assinaturas, no entanto, foi ofuscada pela CPI do 8 de Janeiro.
Até o momento, 108 parlamentares assinaram o requerimento para criação da CPI das Joias. Para que ela seja aberta, são necessárias 171 assinaturas.
O deputado Túlio Gadelha (Rede) é um dos que defendem a criação da CPI. Ele aponta indícios de uma rede de contrabando de joias no governo Bolsonaro.
“Temos de ir a fundo nesse caso e investigar os crimes que envolvem essa possível rede criminosa em paralelo com as ações da PF. Nossa articulação agora será pela criação urgente da CPI, que se faz mais do que necessária”, disse Gadelha.