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Autoridades lamentam a morte de Dad Squarisi: “Ensinou o Brasil a escrever”

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Diversos políticos e autoridades de Brasília lamentaram a morte da jornalista Dad Squarisi, aos 77 anos, nesta quinta-feira (10/8). Escritora, professora de português, ela não resistiu às complicações de um câncer, segundo o Correio Braziliense, veículo no qual ocupava o cargo de editora de Opinião.

O velório da linguista ocorrerá nesta sexta-feira (11/8), das 15h às 17h, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. “Expresso minha solidariedade aos familiares, amigos e admiradores”, disse Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, onde Dad foi consultora.

Cristovam Buarque, ex-governador do DF e ex-senador, foi um dos primeiros a se manifestar. “O mundo perdeu Dad Squarisi, uma libanesa que ensinava o Brasil a escrever português”, tuitou.


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“Dad Squarisi foi uma das mulheres mais elegantes com quem tive o prazer de trabalhar. Competente, generosa e suave, ela influenciou e inspirou uma geração de mulheres jornalistas”, disse Lilian Tahan, CEO do Metrópoles.

As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados (CAADF) também emitiram nota de pesar.

“[Dad] contribuiu, ao longo de sua carreira, significativamente para a disseminação de informações e a promoção do debate saudável na sociedade. Sua preocupação com a verdade, a ética e a busca pela excelência jornalística deixa marcas indeléveis”, destaca o comunicado.

O presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz (MDB), também comentou a perda da jornalista. “Brasília e o Brasil lamentam, profundamente, a perda da grande e querida Dad Squarisi, uma das referências atuais do universo das letras e do jornalismo. A perda dessa grande figura deixará um hiato no universo da comunicação, especialmente da capital, e principalmente aos seus fiéis leitores que acompanhavam suas colunas no Correio Braziliense”.

“Lamento a morte da editora Dad Squarisi, profissional que foi uma grande referência para a Língua Portuguesa e no jornalismo da capital do país. Perdemos todos nós”, lamentou o deputado distrital Gabriel Magno (PT-DF).

“Estamos tristes porque perdemos uma querida amiga e, Brasília, perde uma mulher guerreira, coerente, lutadora. Uma excelente escritora e uma mulher à frente do seu tempo. Vá em paz, Dad. Viva Dad”, escreveu o ex-deputado federal Geraldo Magela.

Luta contra o câncer

Na última semana, a família chegou a pedir doações de sangue para a jornalista. Em 2016, ela fez um post emocionante, falando sobre sua luta contra a doença. Na época, ela foi diagnosticada com leucemia e ficou internada no hospital Albert Einstein. A jornalista conseguiu um doador compatível na própria família.

A jornalista deixa o filho, Marcelo, a nora, Katilen, e os netos, João Marcelo e Rafael.

História

Dad nasceu em Beirute, capital do Líbano, em 1946, mas veio ao Brasil com a família e adotou o país como lar.

A jornalista tornou-se referência na língua portuguesa. Autora de livros como 1001 dicas de português; A arte de escrever bem; e Como escrever na internet, ela ensinou a arte da comunicação a diversas gerações. Além do português e do árabe, ela dominava o francês, o inglês e o espanhol.

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