Batizado de “XPro”, TweetDeck se torna um serviço pago

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O aplicativo TweetDeck se tornou um serviço pago desde terça-feira (15/8). Os usuários do “X” (antigo Twitter) passaram a ser direcionados para uma página de assinatura do serviço quando tentam acessar a ferramenta.

O TweetDeck, que permite aos usuários monitorar diversas contas simultaneamente, também mudou de nome e agora se chama “XPro”.

Ao acessar o aplicativo, os usuários agora recebem uma mensagem que solicita o pagamento anual de US$ 84 (cerca de R$ 418) para ter seu perfil verificado.

Em julho, o “X” anunciou que o TweetDeck só seria acessível, a partir de agosto, aos perfis verificados pela plataforma.

“Aplicativo de tudo”

Como mostrou reportagem do Metrópoles publicada em julho, a ideia do bilionário Elon Musk, dono do “X”, é fazer dele um “superaplicativo”.

A ideia de repaginar a rede era uma obsessão de Musk desde que o empresário comprou a plataforma, em outubro do ano passado, por US$ 44 bilhões (mais do que o dobro do atual valor de mercado).

O “aplicativo de tudo” idealizado pelo dono do Twitter tem como modelo o chinês WeChat, serviço multiplataforma de mensagens instantâneas lançado em 2011 pelo gigante de tecnologia Tencent, empresa detentora do maior portal de serviços de internet do país asiático.

“Super aplicativos são aplicativos que oferecem uma infinidade de serviços, como pagamentos, recursos de investimento, seguros, pontuação de crédito e serviços de empréstimos. O que muda com o ‘X’ é que ele seria o primeiro já com uma base global de usuários”, explica Helbert Costa, sócio e diretor de tecnologia de marketing na Monte Bravo Investimentos.

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